terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Orgulho

O céu e o mar,
A lua e as estrelas,
O Branco e o preto.
A faca e o queijo,
O incerto e o perfeito,
Tudo se completa de algum geito!
Tal como tu,
Me completas a mim! <3

By Biscoito^^

sábado, 27 de novembro de 2010

Saudades^^


Há memorias perfeitas, que nos atormentam no presente porque nos prendem ao passado e não nos deixam viver verdadeiramente.
Foram momentos lindos, um capitulo da minha vida que não foi bem encerrado e não sei como o fazer. Recordo-me plenamente do dia em que te conheci, foi no Carnaval do ano de 2005, eras colega da minha irmã, naquela noite estavas la tu e mais outro moço, mas também não liguei muito, estava mais interessada nos meus amigos. No caminho para casa depois de vocês se terem ido embora eu virei-me para ela e disse" Oh Mónica, só conheces é gajos feios!", mal eu sabia o que o futuro me reservava.
Entretanto começamos a falar e fomos desenvolvendo uma grande amizade, da qual eu sinto imensa falta.E foi nestes tempos que comecei a conhecer a tua essência, e com ela aprendi a valorizar a forma de ser das pessoas e a compreender que o exterior são meras futilidades, o inicio de uma atracão física, o que na maioria das vezes leva só a uma aventura, a algo mais momentâneo e sem tanta intensidade.
Muitas outras pessoas passaram depois de ti , mas nenhuma me tocou como tu . Algumas tocaram-me em termos físicos, o que não aconteceu contigo, mas essas pessoas passaram e só deixaram a marca de bons momentos, de recordações que guardo com muito carinho, mas já lá vão e isso não me faz diferença.
Agora tu, por mais que o tempo passe não sais do meu pensamento, do meu coração, dos meus sonhos e desejos. Já fiz inúmeras tentativas mas tudo em vão . Sinto falta, dos passeios pela praia, dos nossos momentos, não sei se tu ainda te recordas de quando trabalhavas num vídeo clube e não pudeste estar comigo, e eu fui la ter.. o susto que nos apanhamos quando entraram umas crianças.. o resto das memorias deixo para quem as conhece.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Hoje, não sei bem porque senti necessidade de escrever, como se de um desabafo se tratasse. Sinto-me meio triste, mas sem motivo.

Como por magia um vazio enorme apoderou-se de mim, não compreendo o porque disto acontecer, tenho uma vida estável, bons amigos, tudo do que preciso, para estar sempre com um sorriso. Não tenho nenhum problema, ou pelo menos nada de que já não esteja habituada.

Bem, mas se fosse a primeira vez ainda era naquela. Mas já aconteceu antes, e não sei como posso fazer isto passar, juro já passei horas e horas a pensar numa solução mas não alcanço.

Esta é apenas uma pequena incognita que as vezes aparece no meu dia-a-dia

sexta-feira, 19 de março de 2010

Mas afinal o que sou eu?


Eu sou tudo e nada!
Como uma leve brisa de vento na estrada.
Por vezes envergonhada,
Outras super dada!

No meu pergaminho
Guardo o meu caminho
E tudo o que lá escrevo
São pedaços de memórias já fragmentadas!
Fragmentadas e corrompidas
Pela minha mente, pelo tempo
Por tudo em mim,
Até por ti!
Por tudo o que passa, fica e muda.
Pela esponja do tempo
O crescer da idade e da maturidade.

Mas afinal o que sou eu?
Um pedaço de ti mãe,
De ti também pai.
Sou como o pão em massa,
Um pouco de farinha,
Um pouco de fermento
Um pouco de tanta coisa…
Um pouco deste mundo!

Sou um sorriso? Uma alegria?
Como uma peste?
Alguém insuportável?
Talvez irresponsável?
Doida? Extrovertida?
Sim talvez seja um pouco disto tudo
E muito mais,
Ou então um pouco de nada!

Sou simplesmente,
A escritora do meu caminho
Que está sempre em constante mudança.
Sei levemente quem sou neste preciso momento.
Mas tenho perfeita noção
Que amanhã já mudei.
Para ser franca:
Eu sou aquilo que mais ninguém é,
E nunca poderia ser por mim!
Sou o que vai no meu pergaminho,
Sou então presente, passado e o início do futuro!

domingo, 24 de janeiro de 2010

Falta de algo



Sinto minha alma
Corrompida e vazia,
Pelo passar dos dias, meses e anos.
Pelas sombras da memória
Por mim mesma
Pela minha personalidade.


Mancho minha reputação!
Já não sei,
Já não sinto,
A poetiza que outrora havia em mim.
Ela já vai longe,
Fugiu rápido,
Sem dar explicações.

E agora que farei eu?
Perdi parte de mim,
Já não sei,
Se sou capaz de sobreviver?
Estou na penúria,
Já não me sei erguer.
Escasseiam-me as palavras
Falta-me a coragem.
E o passado já fragmentado,
Parece nada mais que uma simples miragem.