sexta-feira, 19 de março de 2010

Mas afinal o que sou eu?


Eu sou tudo e nada!
Como uma leve brisa de vento na estrada.
Por vezes envergonhada,
Outras super dada!

No meu pergaminho
Guardo o meu caminho
E tudo o que lá escrevo
São pedaços de memórias já fragmentadas!
Fragmentadas e corrompidas
Pela minha mente, pelo tempo
Por tudo em mim,
Até por ti!
Por tudo o que passa, fica e muda.
Pela esponja do tempo
O crescer da idade e da maturidade.

Mas afinal o que sou eu?
Um pedaço de ti mãe,
De ti também pai.
Sou como o pão em massa,
Um pouco de farinha,
Um pouco de fermento
Um pouco de tanta coisa…
Um pouco deste mundo!

Sou um sorriso? Uma alegria?
Como uma peste?
Alguém insuportável?
Talvez irresponsável?
Doida? Extrovertida?
Sim talvez seja um pouco disto tudo
E muito mais,
Ou então um pouco de nada!

Sou simplesmente,
A escritora do meu caminho
Que está sempre em constante mudança.
Sei levemente quem sou neste preciso momento.
Mas tenho perfeita noção
Que amanhã já mudei.
Para ser franca:
Eu sou aquilo que mais ninguém é,
E nunca poderia ser por mim!
Sou o que vai no meu pergaminho,
Sou então presente, passado e o início do futuro!